quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Carro usado pode ter seguro popular até 30% mais barato



Todo proprietário de veículo com mais de cinco anos de fabricação sonha com o seguro de auto popular. E foi com muita expectativa que a Fenacor e os motoristas receberam a notícia de que a Superintendência de Seguros Privados (Susep) abriu consulta pública sobre o assunto. A ideia é utilizar peças usadas no conserto de carros segurados nesta nova opção de apólice.

Os seguros de automóveis correspondem a 50% de todo o faturamento do setor. E este novo produto atingiria mais de 50 milhões de automóveis no Brasil que hoje trafegam pelas ruas e estradas desprotegidos, colocando em risco seus proprietários e terceiros. Haveria um efeito em cadeia com queda dos preços: quanto mais gente fazendo seguros, mais baratas tendem a ser suas apólices que podem ter redução de até 30%.

Milhares de acidentes acontecem pelo uso de peças inadequadas em veículos que foram restaurados de forma ilegal. Com a Lei do Desmonte e a autorização do seguro popular, a venda de peças usadas será controlada, incluindo selo de garantia do Inmetro. Além disso, apenas oficinas legalizadas pelos Detrans poderão comercializá-las.

E o meio ambiente agradece o reaproveitamento de peças, que deixam de parar em lixões e terrenos baldios. Além disso, a lei estabelece um destino controlado para os resíduos fluídos. Cada oficina de desmanche terá a exigência de pisos especiais. Hoje, nos desmanches clandestinos, estes materiais são jogados fora de qualquer forma, contaminando rios e solo.

O mercado de seguros e demais interessados no seguro de auto popular esperam ansiosos o resultado da consulta pública da Susep. O Governo e a sociedade só têm a ganhar com esta resolução.

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