sábado, 11 de julho de 2015

Lamborghini único no mundo vai a leilão por quase R$ 10 milhões

                                                        (Foto: Darin Schnabel/RM Sotheby’s)

Quanto custa ter um carro único no mundo? E se ele tiver o logotipo de um touro? Segundo a RM Sotheby's, o preço vai ficar em torno de US$ 3 milhões (cerca de R$ 9,7 milhões), quando o Lamborghini Concept S for a leilão em novembro deste ano.

O modelo nasceu como um conceito baseado na Gallardo sem teto, mas com um desenho inspirado em monopostos, que chamou a atenção no Salão de Genebra em 2005.

No ano seguinte, um único modelo apto para rodar nas ruas foi construído para aparecer em eventos e avaliar o interesse de possíveis compradores para a fabricação em série.

Os planos, no entanto, não saíram do papel e o Gallardo Concept S teve apenas o chassis 001, que será leiloado em Nova York.

O esportivo se destaca pela divisória entre piloto e passageiro, que aumenta ainda mais a sensação de esportividade. O motor é o mesmo V10, de 5.0 litros, usado no Gallardo.

Segundo a RM Sotheby's, o hodômetro marca apenas 180 km rodados, embora ele tenha aparecido em diversos eventos e exposições ao longo dos anos.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Espelhar smartphone no carro levanta questões sobre segurança

                                                                        (Foto: Robert Galbraith/Reuters)

Da Reuters

Quando se trata de centrais multimídia de carros que se parecem mais com smartphones, duas coisas são claras: consumidores desejam isso, e as montadoras tem intenção de fornecer. Mas eles são realmente uma boa ideia?

As montadoras respondem com um enfático sim. Elas dizem que displays em painéis que se comportam mais como smartphones vão impulsionar a receita e atrair compradores.
Elas também insistem que as novas telas tornarão o ato de dirigir menos perigoso, devido aos controles de voz bem integrados e grandes telas sensíveis ao toque que evitarão que motoristas mexam em celulares.

Porém, as telas cada vez mais elaboradas também deram início a um amplo debate sobre quanta tecnologia é adequada em um carro.

"Acredito que elas (as telas) levantam graves questões sobre segurança", disse Joe Simitian, o ex-parlamentar californiano que capitaneou as leis do Estado norte-americano sobre o uso de telefone ao dirigir. "De um ponto de vista legislativo, isso será algo com que os legisladores vão enfrentar dificuldades por muitos anos."

"Você não pode olhar para uma tela e para a estrada ao mesmo tempo", afirmou David Strayer, professor de ciências cognitivas da Universidade de Utah, que promoveu diversos estudos sobre direção distráida. As telas "estão tornando possíveis atividades que tiram os olhos do motoristas da rua por mais tempo do que é seguro".

Suas pesquisas mostram que ler uma mensagem de texto média - uma função suportada por muitas centrais multimídia - leva 4 segundos, muito mais do que especialistas consideram seguro.

Mas para as fabricantes e para os consumidores, as telas parecem irresistíveis. "Se você não der algo funcional, as pessoas vão simplesmente usar os telefones no carro, e todos sabemos que este é o maior fator de distração que existe", afirmou Mark Dahncke, porta-voz da Audi.

De acordo com um estudo recente da consultoria D.D Power, cerca de 15% dos compradores estão descartando carros que não têm centrais multimídia com estas funções, contra apenas 4% um ano antes. As montadoras esperam que a tecnologia se torne cada vez mais importante nos próximos 3 a 5 anos.